Às vésperas do duelo contra o Chile, válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, Carlo Ancelotti fez questão de destacar o que mais o impressionou desde que assumiu o comando da Seleção Brasileira. O técnico exaltou a paixão dos torcedores, a atmosfera única nos estádios e a organização defensiva das equipes no país, ressaltando ainda que, mesmo com a concentração de talentos na Europa, os clubes brasileiros mantêm alto nível de competitividade.
Dentro de campo, Ancelotti confirmou que repetirá a estratégia utilizada na vitória sobre o Paraguai: o Brasil jogará com quatro atacantes. A formação deve ter Raphinha, Estêvão, João Pedro e Gabriel Martinelli na linha de frente, em um esquema que busca intensidade, pressão e equilíbrio entre ataque e defesa.
O treinador destacou que três desses atacantes podem desempenhar funções criativas, com João Pedro atuando como centroavante, mas também participando da armação. A aposta maior recai sobre o jovem Estêvão, de 18 anos, visto por Ancelotti como um meia diferenciado, capaz de suprir a carência de jogadores criativos no futebol atual.
Sobre a ausência de Neymar, o técnico voltou a reforçar que a decisão foi estritamente técnica, baseada em fatores físicos e na alta concorrência existente no elenco. “Estamos falando de cerca de 70 jogadores em disputa por vaga”, afirmou, reforçando que o craque segue como referência, mas que no momento outros atletas estão em melhores condições.
Com essa proposta ousada e ofensiva, a Seleção entra em campo no Maracanã buscando manter a intensidade mostrada no último jogo e garantir mais três pontos no caminho rumo à Copa do Mundo.