Em 29 de agosto de 1992, o São Paulo Futebol Clube viveu mais um capítulo histórico de sua gloriosa trajetória internacional. No Estádio Ramón de Carranza, em Cádiz, na Espanha, o Tricolor Paulista enfrentou o poderoso Real Madrid e, em uma exibição memorável, venceu por 4 a 0, conquistando o prestigiado Troféu Ramón de Carranza.
Sob o comando do técnico Telê Santana, o time titular contou com nomes que se tornariam lendas: Zetti, Vítor, Adílson, Ronaldão, Ivan, Pintado, Dinho, Palhinha, Raí (capitão), Müller e Elivélton. A partida começou com tudo: Elivélton abriu o placar aos 7 minutos do primeiro tempo, mostrando que o São Paulo não veio a passeio. No segundo tempo, o show continuou: Raí marcou aos 3 minutos, seguido por dois gols de Müller, aos 4 e 13 minutos, fechando a goleada sobre o gigante espanhol.
O Real Madrid, que alinhava estrelas como Fernando Hierro, Prosinečki e Iván Zamorano, não conseguiu conter a pressão e a qualidade técnica do Tricolor. A arbitragem ficou a cargo de Manuel Díaz Vega, da Espanha.
Essa vitória foi um marco no período de ouro do São Paulo no início dos anos 90, período em que o clube colecionava títulos internacionais, incluindo o Troféu Teresa Herrera e, meses depois, o Mundial Interclubes, consolidando o time de Telê Santana como referência mundial.
Mais do que uma simples vitória, aquele 4 a 0 representou a força, a organização e o talento do São Paulo de 1992, eternizando nomes e momentos que ainda hoje inspiram torcedores e apaixonados pelo futebol.
📅 29 de agosto de 1992
🏆 Troféu Ramón de Carranza – Final
📍 Cádiz (Espanha) – Estádio Ramón de Carranza
São Paulo
Escalação:
Zetti (Marcos); Vítor, Adílson, Ronaldão (Válber) e Ivan; Pintado (Suélio), Dinho, Palhinha e Raí (capitão) (Maurício); Müller e Elivélton.
Técnico: Telê Santana.
Gols:
-
Elivélton – 7’/1ºT
-
Raí – 3’/2ºT
-
Müller – 4’/2ºT
-
Müller – 13’/2ºT
Real Madrid
Escalação:
Juanmi; Chendo, Fernando Hierro (Nando), Mikel Lasa e Francisco Villarroya; Luis Milla, Santiago Aragón, Robert Prosinečki (Luis Enrique) e Paco Llorente (Alfonso Pérez); José Alberto Turil e Iván Zamorano.
Técnico: Benito Floro.
Arbitragem
Manuel Díaz Vega (Espanha).