O Corinthians viveu mais um capítulo marcante da sua história política. Nesta segunda-feira (25), Osmar Stabile foi eleito presidente do clube em votação indireta no Conselho Deliberativo, garantindo 199 votos contra 50 de Antônio Roque Citadini, 14 de André Castro e 1 em branco. O empresário, que já estava à frente da instituição de forma interina após o impeachment de Augusto Melo, agora comandará o Timão até dezembro de 2026.
A eleição aconteceu em meio a forte mobilização de torcedores no Parque São Jorge. Muitos protestaram por mudanças no estatuto e pediram maior transparência administrativa. Faixas cobravam “ética e fiscalização” e exigiam o afastamento definitivo de antigos dirigentes como Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves. Outros grupos, por sua vez, enxergaram na vitória de Stabile um respiro de estabilidade em meio à turbulência recente.
“Não dá para aguentar mais escândalo, o Corinthians precisa de paz e responsabilidade financeira. Se ele cumprir o que prometeu, já é um avanço”, disse Rafael, torcedor presente à sede do clube. Já Mariana, integrante de uma organizada, foi mais crítica: “A eleição indireta não representa a voz da Fiel. Queremos votar diretamente e decidir o futuro do Corinthians.”
O novo presidente reconheceu o tamanho do desafio: a dívida com o atacante Memphis Depay, que soma R$ 23 milhões entre salários e bônus, e as negociações por um novo contrato de naming rights para a Neo Química Arena estão no topo da sua agenda imediata. Stabile garantiu que não pretende abrir mão do jogador e assegurou a permanência do diretor de futebol Fabinho Soldado.
A repercussão ultrapassou os muros do Parque São Jorge. Dirigentes de outros clubes comentaram a mudança no poder corintiano. Julio Casares, presidente do São Paulo, falou em “respeito institucional” e desejou êxito ao rival:
— “O futebol paulista precisa de clubes fortes e organizados. O Corinthians tem uma enorme importância no cenário nacional, e esperamos que o novo comando traga estabilidade.”
Leila Pereira, mandatária do Palmeiras, também se manifestou, destacando o peso político e econômico da eleição:
— “É um momento delicado para o Corinthians. Uma boa gestão administrativa faz diferença para todo o futebol brasileiro, especialmente em negociações coletivas como direitos de transmissão e patrocínios.”
Já Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, adotou um tom pragmático:
— “O Corinthians tem uma torcida gigante e uma marca de valor imenso. A gestão Stabile terá de enfrentar o desafio de equilibrar contas e manter competitividade em campo, algo que todos os grandes clubes também enfrentam.”
Osmar Stabile, entre elogios e cobranças, inicia um mandato tampão cercado de expectativas. A Fiel, exigente como sempre, quer respostas rápidas dentro e fora de campo. E o futebol brasileiro observa atento os próximos passos do novo presidente corintiano.
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