A informação foi divulgada inicialmente pelo jornalista César Luis Merlo e confirmada pelo portal ge. A decisão do CAS, instância máxima da Justiça Desportiva, é definitiva, e obriga o clube brasileiro a quitar não apenas o valor da transação, mas também multa, juros e honorários advocatícios.

Por Redação - Dreams FM

O Corinthians vive um momento de extrema tensão nos bastidores. A Corte Arbitral do Esporte (CAS) rejeitou o recurso apresentado pelo clube e manteve a condenação imposta pela Fifa no processo referente à contratação do zagueiro equatoriano Félix Torres, junto ao Santos Laguna, do México. Agora, o Timão tem até 23h59 do dia 11 de agosto para pagar 6,145 milhões de dólares, cerca de R$ 33,86 milhões na cotação atual ou poderá sofrer um transfer ban, sanção que impede o clube de registrar novos jogadores.

🔍 Entenda o caso

A contratação de Félix Torres foi selada no início de 2024, por 6,5 milhões de dólares. Contudo, o Corinthians pagou apenas a entrada de 2 milhões, prevista no contrato. As parcelas restantes, que começariam a vencer a partir de maio, não foram pagas, o que levou o Santos Laguna a acionar a Fifa.

A entidade máxima do futebol mundial decidiu a favor do clube mexicano, e o Corinthians recorreu ao CAS na tentativa de reverter a decisão, mas sem sucesso.

📉 Crise financeira e pressão interna

O caso escancara as dificuldades financeiras enfrentadas atualmente pelo clube. Sem caixa para cumprir os compromissos, a diretoria do Corinthians tenta antecipar R$ 57 milhões junto à Liga Forte União (LFU) para honrar a dívida com o Santos Laguna e evitar a penalidade.

Enquanto isso, o técnico Dorival Júnior segue no aguardo por reforços. Ele solicitou a chegada de ao menos quatro jogadores para fortalecer o elenco, mas até agora, nenhuma contratação foi concretizada. Com a ameaça do transfer ban, o cenário se torna ainda mais complicado, e pode comprometer os planos alvinegros para o restante da temporada.

⚠️ Prazo é curto, risco é alto

Com o prazo fatal se aproximando, a pressão sobre a diretoria aumenta a cada dia. Internamente, a situação é tratada como urgente e crítica, e qualquer atraso no pagamento pode travar de vez a reestruturação do elenco.

O Corinthians, mais uma vez, se vê envolto em uma tempestade financeira e jurídica, num momento em que o time luta para manter o rendimento em campo e reconquistar a confiança da torcida.

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