O Washington Commanders, antes conhecido como Washington Redskins e, temporariamente, Washington Football Team, é uma das franquias mais tradicionais e emblemáticas da National Football League (NFL). Fundado em 1932, o time tem sede em Washington, D.C., mas manda seus jogos no Northwest Stadium, em Landover, Maryland. Já suas instalações de treinamento estão localizadas no Inova Sports Performance Center, no Redskins Park, em Ashburn, Virgínia, além de contar com um centro de apoio no antigo complexo em Richmond, Virgínia.
Por Paulinho Cunha - Dreams FM | Música, informação e atitude
Ao longo de sua gloriosa trajetória, Washington disputou mais de mil partidas e se tornou uma das cinco franquias da NFL a ultrapassar a marca de 600 vitórias combinando temporada regular e playoffs, feito alcançado em 2015. São cinco títulos da NFL, incluindo os Super Bowls XVII, XXII e XXVI, além de 14 títulos de divisão, 6 campeonatos de conferência e 24 aparições na pós-temporada, com um respeitável histórico de 23 vitórias e 18 derrotas.
A franquia foi pioneira em muitos aspectos: foi a primeira da NFL a ter uma banda oficial e também a primeira a ter um hino próprio, o famoso "Hail to the Redskins", cantado com orgulho por gerações de torcedores.
📜 Uma história de raízes profundas
O time nasceu em Boston, em 1932, com o nome de Braves. No ano seguinte, passou a se chamar Redskins, e em 1937, mudou-se para Washington, D.C. O nome “Redskins” (“Pele Vermelha”) sempre esteve no centro de polêmicas, sendo acusado de ter conotações pejorativas em relação aos povos indígenas norte-americanos. No entanto, para muitos torcedores e até mesmo membros de comunidades nativas, o nome sempre foi entendido como uma homenagem ao espírito guerreiro, à cultura e à resistência dos povos originários.
Ainda assim, em 2020, após anos de pressão de ativistas, patrocinadores e grupos políticos, o time cedeu e aposentou oficialmente o nome “Redskins”, adotando temporariamente o título “Washington Football Team”. Em fevereiro de 2022, a nova identidade foi revelada: Washington Commanders.
Segundo a revista Forbes, mesmo em meio às polêmicas, a franquia foi avaliada em US$ 3,1 bilhões em 2018, sendo a quarta mais valiosa da NFL e a décima de todo o mundo esportivo.
Trump entra no jogo — e pressiona pela volta do nome “Redskins”
O ex-presidente Donald Trump reacendeu a discussão nas últimas semanas, ao declarar publicamente que o time deveria retomar imediatamente o nome “Redskins”, chamando o nome atual de “sem graça” e “não representativo”. Em sua rede Truth Social, escreveu:
“Os Washington ‘Whatevers’ devem IMEDIATAMENTE mudar o nome de volta para Washington Redskins Football Team. Há uma grande demanda por isso.”
Mais que palavras, Trump ameaçou interferir no projeto de construção do novo estádio do time — avaliado em cerca de US$ 3,8 bilhões — caso a franquia não considere restaurar o antigo nome. A área do novo estádio fica nos arredores do antigo RFK Stadium, em Washington, e depende de votações políticas para avançar. Trump afirmou que poderia “colocar restrições” ao plano, o que provocou apreensão entre executivos da franquia.
Contudo, autoridades de Washington afirmam que Trump não tem poder legal para barrar o projeto, que já foi transferido para controle do Distrito de Columbia durante a administração Biden.
⚖️ O embate cultural: homenagem ou ofensa?
A polêmica sobre o nome “Redskins” envolve sentimentos intensos dos dois lados. De um lado, há organizações indígenas e especialistas que defendem que o nome reforça estereótipos racistas e deve ser aposentado permanentemente. Do outro, há torcedores, ex-jogadores e até representantes de comunidades nativas que veem o nome como uma parte inseparável da identidade da equipe e uma homenagem ao legado indígena.
Grupos como a Native American Guardians Association reuniram mais de 100 mil assinaturas pedindo o retorno do nome, enquanto outras entidades afirmam que a mudança é essencial para combater o preconceito.
🗣️ Minha opinião
Como torcedor e admirador da história da NFL, sou totalmente a favor da volta do nome Redskins. Foi com esse nome que o time construiu sua identidade, escreveu páginas gloriosas no futebol americano, emocionou milhões de fãs e formou uma cultura que transcende o campo.
Essa ideia de que “Redskins” é ofensivo soa mais como um pretexto de ONGs e ativistas para explorar uma pauta sensível e lucrar com isso, do que uma real preocupação com os povos indígenas. Na minha visão, “Redskins” é uma homenagem, e apagá-lo é um ato de revisão histórica perigosa, que desrespeita o passado.
Por outro lado, é importante lembrar que os Estados Unidos são uma democracia, e nem mesmo Donald Trump pode sair por aí dando canetada sempre que se sente contrariado. Interferir em votações locais ou usar o peso do cargo para pressionar empresas privadas é autoritário e vai contra os princípios da liberdade americana.
📍E você? Acha que o nome Redskins deve voltar? Ou acredita que a mudança foi necessária? Comente, compartilhe e vamos debater!
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