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📌 Resumo do caso Jovem Pan x MPF

Publicada em: 15/09/2025 18:41 -

O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça o cancelamento das concessões de rádio da Jovem Pan, alegando que a emissora disseminou desinformação nas eleições de 2022, atacando o processo eleitoral e estimulando descrédito nas instituições.

O MPF também pediu indenização de R$ 13,4 milhões por danos morais coletivos e medidas alternativas, como veiculação de conteúdos de “direito de resposta”.

A Jovem Pan se defendeu dizendo que mantém compromisso com a democracia, que não comenta ações em andamento e que as opiniões dos comentaristas não podem ser confundidas com a linha editorial da emissora.

 

O processo está em fase de julgamento na Justiça Federal, mas ainda cabe recurso em instâncias superiores.

Em nota oficial a AESP defende a liberdade de expressão:

Texto opinativo 

A democracia brasileira vive dias estranhos: em vez de proteger a pluralidade de vozes, o Ministério Público Federal tenta silenciar uma das maiores emissoras do país. O pedido de cancelamento da concessão da Jovem Pan é mais um capítulo da escalada de perseguição política e midiática que estamos presenciando.

A Jovem Pan, que hoje tem a maior audiência no rádio e é líder também na TV fechada, sempre abriu espaço para vozes de todos os espectros ideológicos mas, como é sabido, muitos representantes da esquerda nunca quiseram comparecer aos debates e entrevistas. O incômodo, na verdade, vem da força que a emissora conquistou nos últimos anos, aproximando-se de milhões de brasileiros que não se sentem representados pela mídia tradicional.

Enquanto isso, canais como GloboNews e CNN, declaradamente alinhados ao governo Lula, tornaram-se porta-vozes do poder. O que está em jogo não é “desinformação”, mas sim o monopólio narrativo que parte da grande imprensa, do Judiciário e do próprio Ministério Público querem impor.

A eleição de 2026 "começou", já se tenta calar adversários antes mesmo da campanha oficial começar. O que deveria ser um embate de ideias virou perseguição jurídica e midiática. Curiosamente, não se acusa de desinformação aqueles que prometeram ao povo viagens de avião, roupas de marca, picanha e cerveja na mesa. A realidade que o brasileiro enfrenta hoje é outra: aumento de alimentos, combustíveis e impostos, criminalidade crescente e um clima de perseguição política.

Ao mirar a Jovem Pan, o MPF abre um precedente perigoso: o de que uma emissora pode ser calada simplesmente por incomodar o poder e sua concorrência. Se calar a Jovem Pan é possível hoje, amanhã qualquer voz que desafie o sistema poderá ser silenciada.

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