Angela Ro Ro partiu, mas sua voz grave, intensa e inconfundível jamais será esquecida. Sua história é daquelas que misturam dor, irreverência e genialidade – ingredientes que fizeram dela uma das artistas mais autênticas da música brasileira.
Por Paulinho Cunha - Dreams FM

✨ Início tímido e potente
Ainda jovem, acompanhava-se ao piano em casas noturnas do Rio de Janeiro. O apelido “Ro Ro” nasceu justamente de sua voz rouca e marcante, que conquistava quem a ouvia. Em tempos de ditadura, partiu para Londres, tocou em pubs e chamou a atenção do cineasta Glauber Rocha, que a convidou para colaborar no lendário álbum Transa (1972), de Caetano Veloso.
🎶 Estilo e personalidade musical
Ro Ro não se encaixava em moldes. Misturava blues, samba-canção, bolero e MPB, sempre com emoção à flor da pele. Canções como Amor, Meu Grande Amor, Gota de Sangue, Simples Carinho e A Vida É Mesmo Assim continuam a atravessar gerações, revelando sua força feminina e sua capacidade de transformar sentimentos em música.

🔥 Figura contracultural e escandalosa
Jamais foi artista de meias-palavras. Vivia intensamente, protagonizando polêmicas e expondo suas vulnerabilidades. Relacionamentos turbulentos, como o que inspirou o álbum Escândalo! (1981), somavam-se à sua insegurança diante da fama, mas tudo isso só reforçava sua imagem de ícone contracultural, irreverente e ousada.

💿 Discografia essencial
De 1979, com o disco de estreia Angela Ro Ro, até o mais recente Selvagem (2017), foram quase quatro décadas de álbuns marcantes: Só Nos Resta Viver (1980), Simples Carinho (1982), Prova de Amor (1988), Acertei no Milênio (2000), entre outros. Cada trabalho revelava novas camadas de sua sensibilidade.
🌹 A despedida e o legado
Sua morte aos 75 anos comoveu a cena musical e a imprensa destacou sua importância como uma das maiores vozes da MPB. Fãs inundaram as redes sociais com homenagens, lembrando interpretações que se tornaram definitivas, como Amor, Meu Grande Amor. Artistas como Maria Bethânia, Marina Lima e tantos outros certamente ainda prestarão tributo a essa mulher que nunca deixou de ser autêntica.
💔 Mais que uma cantora
Angela Ro Ro foi corajosa, polêmica, apaixonada e verdadeira. Uma das primeiras artistas a se assumir lésbica no Brasil, abriu caminhos e quebrou tabus. Sua música, marcada por coragem e intensidade, seguirá viva, lembrando-nos de que o amor e a arte não pedem licença, simplesmente transbordam.
Angela Ro Ro será sempre eterna.
Aqui, na Dreams FM, celebramos sua arte e sua coragem.
A voz: grave, rouca e inconfundível, carregava uma dramaticidade natural que fazia cada palavra soar verdadeira, como se cantasse diretamente da alma.
A compositora: escreveu letras de amor, dor, paixão e liberdade com uma sinceridade rara, transformando sua vulnerabilidade em força artística.
A intérprete: não se limitava a cantar — interpretava. Suas músicas eram vividas, quase encenadas, sempre com entrega visceral.
A mulher: irreverente, polêmica, dona de si. Não fugia dos escândalos, tampouco escondia quem era. Foi uma das primeiras cantoras brasileiras a se declarar publicamente lésbica, num ato de coragem e pioneirismo.
A persona contracultural: boêmia, intensa, com uma vida marcada por altos e baixos, amores conturbados, problemas financeiros e lutas pessoais, mas que nunca deixou de se expressar através da arte.
O legado: abriu espaço para novas formas de cantar o amor na MPB, influenciou gerações e deixou clássicos eternos como Amor, Meu Grande Amor, Simples Carinho e Gota de Sangue.
Angela Ro Ro foi uma diva maldita e genial, uma artista que fez da sua autenticidade uma bandeira e que, mesmo entre polêmicas e dificuldades, se consolidou como uma das vozes mais potentes e verdadeiras da música brasileira.
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