A segunda-feira começou com uma reviravolta no jornalismo da GloboNews. A emissora confirmou a demissão de três figuras centrais da sua programação política: Daniela Lima, apresentadora do Conexão GloboNews; Eliane Cantanhêde, comentarista com longa trajetória na emissora; e Mauro Paulino, analista político e ex-Datafolha.
Por Redação Dreams FM
📍Publicado em 04/08/2025
A justificativa oficial da Globo foi a de uma “renovação de equipe”. Na prática, parece o início de um reposicionamento editorial ou, ao menos, um ajuste de rota.
Daniela Lima foi comunicada do desligamento minutos antes da exibição do programa. A vinheta do Conexão foi atualizada às pressas, removendo sua imagem. A jornalista se despediu nas redes sociais com uma mensagem diplomática e otimista, dizendo sair de “cabeça erguida”.
Mas o que muitos apontam e que não cabe mais esconder, é que a linha editorial de Daniela Lima e de seus colegas ia além do jornalismo informativo. Era militância disfarçada, com doses diárias de deboche, seletividade e viés explícito, especialmente em coberturas que envolviam o Congresso, o STF e figuras do campo conservador.
Nas redes sociais, parte do público celebrou as demissões, enquanto outros, sobretudo os alinhados com o campo progressista, criticaram a decisão da GloboNews, falando em censura e perseguição. A verdade é que, nos últimos anos, a emissora perdeu credibilidade junto a um público que exige mais equilíbrio e menos “editorial travestido de análise”.
A saída de Eliane e Paulino segue o mesmo tom: menos isenção, mais ativismo disfarçado de opinião técnica. O jornalismo político perde rostos conhecidos, mas talvez ganhe a chance de reencontrar a seriedade.
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